"eu sou de letras, não me sei dividir"

18.7.11

Lembrei-me agora ao começar a escrever de quando combinamos começar do zero, lembras-te? Claro que lembras, como podias esquecer não é? Foi aí que te aproveitas-te ao máximo para me dares a volta, para que começássemos mesmo tudo do zero e com isso implicava as pessoas não saberem que era comigo com quem estavas. Eu podia passar aqui horas e horas a contar todas as tentativas que fizeste para me tapares os olhos, mas de facto não vale a pena, não vales o meu tempo!

Eu sou estúpida ao ponto de ainda sentir a tua falta, de ainda perder horas de sono por ti, por ainda te cumprimentar na rua, mas não há como evitar, deixas-te uma enorme marca na minha vida, uma marca que quero que desaparece e ela insiste em permanecer por todo o meu corpo, por toda a minha alma e infelizmente, por todo o meu coração.
Eu procuro um amor verdadeiro, um amor talvez fantasiado, um amor que não possamos viver um sem o outro, em que estará tudo à vista e não precise de andar escondida, em que esse amor fará com que ambos cometemos loucuras, em que seremos um só. E sabes, não acredito que esse amor esteja a teu lado, nem agora, nem nunca. Foste uma mera história do meu passado, o melhor professor de sofrimento e desilusão que podia ter tido e por isso não quero que faças parte do meu presente, nem do meu futuro.
Espero um dia sentar-me contigo e falar muito a sério sobre tudo aquilo que penso de ti, porque de facto, muita coisa ficou por dizer.
Só espero que te deixe de amar rapidamente, fazes-me mal!